E de uma hora para outra, tudo o que conhecemos mudou drasticamente. Os hábitos de higiene tão corriqueiros tiveram que ser repensados nos mínimos detalhes, a correria tão rotineira foi “freada” drasticamente e tivemos que evitar o convívio social que mais do que natural sempre foi desejado.
Todos os estabelecimentos de produtos ou serviços que não são considerados essenciais para a manutenção da vida humana passam a ser fechados, a fim de evitar aglomerações de pessoas. Tudo isso para “frear” um vírus letal e preservarmos vidas.
O medo assolou o mundo, e percebemos então que mesmo nos estabelecimentos que permanecem abertos o movimento despenca drasticamente. E, os que não podem “abrir as portas”, como “sobreviver” diante de uma crise sem precedentes?
É então que vemos a “mágica” acontecer, precisamos urgentemente nos reinventar. Quem já havia entendido o poder da era digital sai na frente, e quem ainda não havia aderido aos novos tempos entende que esse é o caminho para o futuro.
Os jovens, essa geração super conectada vê surgir nesse mundo opções que eles já ansiavam, adultos entendem que há muito mais opções do que supunham e até os idosos se descobrem no mundo digital. E, com tudo isso, começamos a repensar sobre a necessidade de realmente sair às ruas e muitas vezes passarmos um bom tempo em filas intermináveis para fazer um monte de coisas que podem ser resolvidas na “palma da mão”. Por exemplo, com um celular ao seu alcance, os idosos entenderam que eles são capazes de utilizar um aplicativo bancário e encontrar também opções de distração, entre tantas possibilidades que nem sequer haviam um dia imaginado.
E, de repente, consultas médicas, terapias e aulas online, tudo isso e muito mais pode ser realizado à distância. Entendemos que é possível comprar praticamente tudo pela internet e receber na porta de casa. Até mesmo as pessoas mais resistentes à tecnologia se rendem a essas facilidades. E, precisamos mesmo nos acostumar a essa nova realidade, pois a tendência é que após a crise muitas empresas optem pelo home office, pois estão vendo que é mais barato, podem proporcionar mais flexibilidade aos seus colaboradores e que a era digital será ainda mais aceita e utilizada após o confinamento social.
Não adianta pensar que quando tudo isso passar, tudo voltará ao “normal”. Aliás, esse é o nosso “novo normal”. A Covid-19, em poucos meses, nos fez dar um salto em questões que poderíamos levar anos, mas que já estavam ao “nosso encontro”.
Essa crise também está nos fazendo pensar mais uns nos outros, apoiar os pequenos negócios e as pessoas que necessitam de um olhar mais atento da sociedade, a refletir sobre o que realmente importa. E, isso está nos mostrando que de agora em diante, muito mais do que por fidelidade o consumo será mais consciente e incentivado principalmente pela responsabilidade social. Muitas marcas já entenderam que esse “novo olhar” será mantido mesmo após essa pandemia e estão acelerando suas iniciativas focando em boas ações.
Várias marcas também já estão se reinventando e aderindo, por exemplo, ao delivery e ao e-commerce, adequando seus processos internos para refletir em melhorias para a sua clientela, estão otimizando a logística, o abastecimento, as formas de pagamento e principalmente, procurando uma comunicação mais clara e próxima dos seus consumidores.
Vivemos um momento de crise, mas é também um momento de oportunidades. Pois, quando tudo isso passar, a marca que tiver entendido e investido para entrar e também se fortalecer no mercado digital terá maiores chances de se recuperar economicamente e se manter no mercado. Lembre-se que agora é o momento de se investir ainda mais na geração de conteúdos, é importante para a sociedade encontrar fontes sérias e confiáveis em um cenário onde se busca cada vez mais por informações. E, se as pessoas confiarem no conteúdo da sua marca, sentirão que podem também confiar em seus produtos ou serviços. Então, é a hora de se relacionar mais do que nunca, gere conteúdos, faça stories, lives, pesquisas e posts em redes sociais, porque quem não é visto não é lembrado.